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Índice
1. Como é que os médicos veterinários garantem que a anestesia é a mais indicada para o gato?
2. Como é o procedimento da anestesia geral em gatos?
3. Como é o procedimento da anestesia local nos gatos?
5. O que pode ser feito para minimizar os riscos da anestesia em gatos?
Administrar anestesia em gatos é um processo mais ou menos comum durante a vida destes animais de estimação, seja durante uma cirurgia ou outro procedimento médico. O objetivo é garantir o seu conforto e facilitar a intervenção médica.
Por ser uma prática comum, mas que requer um protocolo minucioso, torna-se essencial, para todos os tutores, esclarecer possíveis dúvidas. Assim, é mais fácil acalmar a preocupação, caso o seu gato tenha de passar por um processo anestésico.
Neste artigo, respondemos às questões mais frequentes sobre a anestesia em gatos.
A anestesia é fundamental para que o seu gato se sinta confortável durante uma intervenção médica, sem dor ou stress
A anestesia em gatos tem como objetivo provocar um estado de insensibilidade à dor e relaxar os músculos durante um procedimento médico, através da administração de agentes anestésicos. Existem vários tipos de anestesias, mas as mais comuns na área veterinária são:
Anestesia geral – o seu efeito “adormece” o cérebro do animal, mantendo-o inconsciente;
Anestesia local – o seu efeito afeta apenas uma determinada zona do corpo.
Para escolher o tipo mais adequado e os agentes específicos a usar, é elaborado um protocolo anestésico seguro e eficaz, tendo em conta características específicas do gato: idade, tamanho, raça e estado de saúde.
Este plano individualizado depende também do tipo de intervenção a realizar – regra geral, se for mais séria e invasiva utiliza-se anestesia geral, e se for mais simples e localizada utiliza-se a anestesia local.
Ao provocar um estado de inconsciência nos gatos, com a anestesia geral deixa de haver sensibilidade e reação à dor. É frequente administrar este tipo de anestesia em gatos para os esterilizar, por exemplo.
O processo de administração divide-se nos seguintes passos:
Sedação do gato;
Colocação de tubo na traqueia para fornecer oxigénio;
Colocação de cateter intravenoso para eventual situação urgente e para passagem de fluidos;
Administração da anestesia por via intravenosa ou inalatória.
A anestesia local provoca um estado de dormência em determinada zona do corpo, retirando-lhe a sensibilidade. Para isso, bloqueia as transmissões de dor dessa mesma região, impedindo-as de chegar ao cérebro. É muito usada, por exemplo, para remover tumores pequenos ou para tratar feridas.
O procedimento divide-se nas seguintes etapas:
Sedação do gato;
Administração da anestesia na zona a intervencionar com uma injeção no tecido ou por meio de um agente tópico, aplicado na pele.
Apesar da anestesia em gatos ser um processo muito seguro, tal como acontece nos humanos, pode existir o risco de reações adversas, em especial se o gato tiver alguma condição de saúde.
As reações adversas podem ser leves e pouco graves, como um inchaço no local afetado pela anestesia ou diminuição do ritmo cardíaco. Noutras situações, mais raras, as complicações podem ser mais sérias, como uma reação alérgica grave à substância anestésica.
É importante sublinhar que a evolução no desenvolvimento de agentes anestésicos mais seguros, a possibilidade de elaborar um protocolo anestésico adequado a cada paciente específico e a existência de equipamentos de monitorização cada vez mais modernos fazem com que a administração da anestesia em gatos seja cada vez mais segura.
A forma mais eficaz de evitar as complicações com a anestesia é através da elaboração de um protocolo anestésico adequado para o paciente e intervenção em questão.
Para isso, é fundamental fazer uma avaliação minuciosa antes de administrar a anestesia em gatos. O objetivo é analisar a saúde do animal e verificar se existem condicionantes que possam inviabilizar o uso de determinada anestesia ou aumentar o risco de possíveis complicações.
Esta avaliação pode incluir:
Estudo do histórico médico;
Exame físico;
Análises ao sangue;
Exames complementares (como radiografias, eletrocardiogramas ou ecocardiografia).
Outra forma de evitar certos riscos da anestesia é cumprir as recomendações fornecidas pelos especialistas, como por exemplo quanto ao jejum, para evitar vómitos e consequente aspiração.
Durante o tempo em que o gato se encontra sob o efeito da anestesia é essencial que ocorra uma monitorização atenta e rigorosa, levada a cabo pela equipa médica responsável pelo procedimento. Este controlo serve para observar se existem alterações nos sinais vitais ou até para prevenir possíveis complicações anestésicas.
A monitorização pode incluir:
Avaliação da função respiratória;
Verificação do ritmo cardíaco;
Medição da temperatura corporal.
Medição de pressão arterial
É ainda crucial garantir o acesso intravenoso com cateter, para responder a situações urgentes que exijam a administração de substâncias medicamentosas.
Quando o seu gato estiver anestesiado, os médicos irão vigiá-lo para garantir que tudo corre bem
O tempo que a anestesia demora a ser eliminada do organismo do gato depende de vários fatores, como o metabolismo do próprio animal. Regra geral, quando recebe alta, o seu estado já é quase normal, ainda que possa manter-se sonolento por até 24 horas.
O tipo de anestesia administrada também faz variar este período. Por exemplo, uma anestesia geral costuma permanecer no corpo por mais tempo, em comparação com uma anestesia local.
O importante é respeitar o período de recuperação e seguir as instruções do médico veterinário
A Agrivet conta com uma equipa experiente de profissionais especializados em Anestesia e Cirurgia. Temos à sua disposição equipamentos modernos para uma correta avaliação e monitorização dos nossos pacientes.
Se ainda tem alguma dúvida sobre a anestesia em gatos, fale connosco. O nosso corpo clínico está sempre disponível para partilhar o seu conhecimento.
A leitura deste artigo não substitui a consulta com um médico veterinário. A melhor forma de esclarecer todas as dúvidas sobre anestesia em gatos é através de um contacto direto com o médico veterinário, onde as informações dadas são individualizadas e têm em consideração as características do seu amigo.
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