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Índice
Fatores a ter em conta na Alimentação do Cão
5 Mitos e Verdades sobre a Alimentação do Cão (revisto pelos especialistas!)
1. Uma refeição diária é suficiente para um cão adulto?
2. A comida para o cão pode ser caseira?
3. Os ossos são um elemento essencial na alimentação do cão?
4. Os snacks para cães são benéficos?
Nos dias de hoje existe uma grande variedade comercial de comida para cão. A alimentação deve responder ao estilo de vida, idade, peso, raça ou estado clínico do animal. Quando equilibrada e nutritiva, a alimentação do cão promove um desenvolvimento e crescimento saudável.
Para garantir a melhor alimentação para o seu animal de estimação, é importante que consiga distinguir os mitos das verdades e saber quais os erros que pode evitar.
Neste artigo, reunimos a informação dos nossos especialistas para que faça da alimentação uma aliada na promoção da saúde do seu cão.
Uma alimentação saudável deve ser promovida desde as primeiras semanas de vida
Antes de desvendarmos os mitos e revelarmos as verdades sobre a alimentação do cão, é importante que perceba que ao longo da vida do seu animal de estimação será necessário ter em conta alguns fatores importantes. São eles:
Fisiológicos
Fatores como a raça, idade ou peso vão influenciar a dieta nutricional, bem como a dosagem dos alimentos.
Por exemplo: um animal jovem manifesta necessidades calóricas superiores às de um animal adulto. Assim como um cão de raça pequena terá dificuldades em comer uma ração de grão específico para cães de grande porte.
Clínicos
A alimentação do cão deverá ser ajustada às suas condições de saúde. Desta forma, o alimento será um aliado de peso na promoção da saúde.
Por exemplo: cães com dificuldades digestivas podem beneficiar de alimento específico para esta condição de saúde.
O médico veterinário saberá aconselhar sobre qual a dieta adequada para cada animal, de acordo com as suas necessidades nutricionais.
Mito. O cão adulto deve fazer pelo menos duas refeições diárias, evitando que a dose diária de alimentos seja consumida de uma vez. Desta forma, previnem-se os picos de glicémia ou problemas relacionados com dilatações gástricas e vómitos, situações ainda mais comuns em cães de grande porte.
Em relação aos cachorros, estes devem fazer entre duas a seis refeições por dia. A frequência deve ser reduzida à medida que crescem.
Na alimentação do cão sénior poderá ser necessário voltar a dividir a dosagem diária em várias refeições. Desta forma, como explicam os nossos especialistas, o tutor previne dificuldades relacionadas com a mastigação ou falta de apetite, entre outras patologias causadas pela velhice.
Verdade. Contudo, uma alimentação caseira para o cão difere da alimentação que nós consumimos.
A alimentação caseira para o cão pode ser uma mais-valia em determinados momentos da vida do animal, uma vez que os alimentos são menos processados e sem a adição de corantes ou conservantes.
Quando o seu animal de estimação apresenta um apetite mais caprichoso, a comida caseira pode ser uma forma de suprir as necessidades nutricionais para o bom desenvolvimento do organismo.
No entanto, certifique-se que está a fornecer uma alimentação equilibrada. Nas consultas de nutrição, os nossos profissionais especializados elaboram um plano nutricional à medida das necessidades de cada animal, com vista a garantir uma dieta equilibrada.
Mito. Durante muitos anos, os ossos e os restos de comida foram a base da alimentação do cão. Esses hábitos ficaram para trás à medida que os tutores foram adquirindo mais conhecimentos sobre a influência da alimentação na saúde do seu animal de estimação.
Os ossos são considerados prejudiciais na alimentação do cão pela sua difícil digestão, levando ao rápido endurecimento das fezes. Além disso, durante a mastigação os pedaços de ossos podem lascar e, se ingeridos, causar lesões gastrointestinais muito graves.
Os nossos especialistas alertam, ainda, para o risco de contaminação bacteriana, quando os ossos são dados crus.
Verdade parcial. Embora exista uma grande variedade de snacks comerciais, estes produtos podem ficar de fora da alimentação do cão porque o seu interesse nutricional é, regra geral, limitado.
No entanto, se os snacks forem de boa qualidade, oferecidos da maneira correta e na quantidade adequada, podem trazer benefícios a diferentes níveis. Nesta linha de raciocínio, os snacks podem ajudar nos processos educativos do animal e na criação ou fortalecimento da relação com o tutor. Os nossos especialistas aconselham, no entanto, a redução da dosagem diária para evitar o excesso de peso.
Mito. A carne crua pode fazer parte da base da alimentação do cão e o interesse em fornecer uma comida para os cães mais natural e primitiva tem aumentado nos últimos anos.
Porém, é necessário recordar que o cão doméstico é omnívoro, ao contrário dos seus antepassados, os lobos, que são carnívoros. A presença de vegetais e cereais é fundamental para que a alimentação do cão seja equilibrada.
Este tipo de alimentação, mais natural e primitiva, é mais digesta e saborosa, mas a sua preparação é menos prática porque exige precauções na sua confeção.
Os nossos especialistas alertam que nem todos os animais podem usufruir deste tipo de alimentação. Pela sua complexidade, este tipo de dieta deve ser sujeita ao aconselhamento profissional de um médico veterinário.
Aconselhe-se sempre com o médico veterinário sobre os alimentos mais indicados para o seu cão
Existem alguns alimentos proibidos na dieta canina, quer pela sua toxicidade, quer pela possibilidade de causar danos mecânico gastrointestinais. São eles:
Chocolate;
Cebola;
Uvas;
Passas;
Caroços de fruta;
Alimentos com muita gordura e/ou sal.
Acima de tudo, é recomendável identificar as características únicas do seu cão e aplicar as boas práticas nutricionais. Saiba que pode contar com a Agrivet para esclarecer as suas dúvidas sobre a alimentação do cão. Com um Hospital Veterinário em Torres Vedras, a funcionar 24 horas por dia, e uma Clínica Veterinária em Mafra, a Agrivet reúne todas as condições para proporcionar um serviço de excelência para o seu animal de estimação.
Fale connosco e agende uma consulta veterinária para o seu cão, onde os nossos profissionais poderão criar um plano nutricional à medida das necessidades específicas do seu animal de estimação.
A leitura deste artigo não substitui a consulta com um médico veterinário que poderá aconselhar sobre as necessidades nutricionais do seu cão, de acordo com a raça, idade e condições clínicas do animal de estimação em questão.
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