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Chamamos parasitas externos aos parasitas que vivem ou que se alimentam sobre a pele do seu animal, como as pulgas ou as carraças. Basta a sua presença para poderem comprometer o bem-estar do seu animal, mas as consequências vão muito além do desconforto, podendo tornar-se graves.
Neste artigo destacamos 5 parasitas externos comuns, que deve manter longe do seu melhor amigo de 4 patas, bem como da sua casa e da sua família. Conte com a equipa Agrivet para traçar um plano de desparasitação adaptado ao seu animal e protegê-lo na medida certa!
São insetos voadores de pequena dimensão, que podem estar infetados com um parasita chamado Leishmania - agente causador da Leishmaniose, uma doença grave e potencialmente fatal. Alimentam-se do sangue de alguns mamíferos (sobretudo cães, mas também gatos e humanos!) através da picada e é nesse momento que podem transmitir doença. Saiba mais sobre a Leishmaniose no nosso artigo dedicado a esta doença.
Os flebótomos preferem viver em áreas onde abundam árvores e arbustos, que usam como abrigo, e são especialmente ativos entre Maio e Novembro, sobretudo do entardecer ao amanhecer. Aliás, estima-se que um cão possa ser picado até 700 vezes numa só noite! Por isso, mantenha o repelente de flebótomos (pipeta ou coleira) atualizado durante todo o ano e garanta que a vacina do seu cão está em dia.
Basta uma picada de um mosquito infetado com o parasita Dirofilaria, para que o seu cão possa ser contaminado e desenvolver Dirofilariose, conhecida por “a doença do verme no coração”, cujo tratamento é exigente e arriscado.
Estes mosquitos beneficiam da presença de pequenas quantidades de água parada, fáceis de encontrar em sarjetas ou vasos, por exemplo. Elimine estes focos de reprodução nas proximidades da sua casa e instale redes mosquiteiras nas janelas. Além destas medidas, deve manter atualizado o repelente do seu cão (pipeta ou coleira) e informar-se com o Médico Veterinário sobre o tratamento preventivo complementar (comprimido ou injeção) mais adequado e seguro ao seu melhor amigo. Antes da primeira administração, pode ser necessário fazer um teste rápido de sangue. Fale connosco!
A infestação por carraças costuma acontecer durante os passeios ao ar livre: geralmente estes parasitas encontram-se nas ervas e aguardam até que por elas passe o seu pet. Por isso, depois de cada passeio, é importante verificar com atenção o pelo e a pele do seu animal. Fique especialmente atento às zonas das orelhas, pálpebras, pescoço, base da cauda, axilas, virilhas e entre os dedos.
Estes parasitas são perigosos para os animais, mas também para os humanos. Enquanto picam e se alimentam, podem transmitir agentes de doença grave, como a Doença de Lyme ou a Babesiose. Os primeiros sinais de doença podem levar bastante tempo até serem notados e o diagnóstico nem sempre é óbvio. Aposte na prevenção e fale connosco para saber como prevenir a picada e, assim, reduzir o risco de transmissão destas doenças ao seu cão.
Sabia que o seu animal não precisa ir à rua para apanhar pulgas? Nós, tutores, podemos transportar ovos de pulga para dentro de casa, nas nossas roupas e calçado, por exemplo. Depois, basta estarem reunidas as condições de humidade e temperatura ideais para que estes ovos dêem origem a larvas e, estas, a pulgas adultas, capazes de pôr até 50 ovos em 24 horas!
Como vê, não é difícil iniciar-se uma infestação de pulgas em casa, que procuram alimentar-se não só do seu pet, mas de toda a família. Além do desconforto provocado pela sua presença e picada, as pulgas podem provocar doenças nos nossos animais, incluindo:
Dermatite alérgica à picada
Infeção por ténias (transmitidas aos animais que ingerem pulgas ao coçar-se)
Infeção por bactérias, como Rickettsia
Anemia (em caso de infestação grave)
Mais vale prevenir. Fale connosco para saber como proteger o seu pet e a vossa casa durante todo o ano.
Sabia que os ácaros são os agentes causadores da sarna? Existem diferentes tipos de ácaros, que tendem a preferir diferentes zonas do corpo dos nossos pets para se instalar e provocar a doença. Uma das mais comummente identificadas em consulta é a sarna otodécica - otite provocada por ácaros e frequente em gatinhos resgatados da rua, por exemplo.
Além de poderem provocar muito desconforto, as alterações provocadas pelos ácaros podem favorecer doença secundária, como piodermatite, o que complica e atrasa o tratamento. É também importante referir que a sarna pode ser contagiosa para os humanos, sendo mais um motivo para manter o seu patudo bem vigiado, cuidado e protegido!
Por último, lembramos que muitas pipetas e coleiras desparasitantes destinadas a cães, não devem ser aplicadas em gatos. Consulte o folheto de cada produto ou informe-se previamente com a equipa Agrivet.
Os parasitas não perdem tempo. Não perca também! Aposte na prevenção e conte sempre connosco ao seu lado e do seu animal.
A leitura deste artigo não substitui a consulta com um médico veterinário que poderá aconselhar sobre o Plano de Vacinação mais adequado para o seu cão, tendo em conta a idade, o estilo de vida, bem como a região onde reside, entre outros fatores importantes.
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